quarta-feira, 31 de março de 2010

With Arms Open


Engraçado como somos incompletos, hoje não sei o motivo ficava procurando, olhando pra todos os lados alguém ou alguma coisa, como se tivesse perdido alguma parte que deixei com alguém. Hoje brinquei dizendo que eu era alto-suficiente, claro que não, ninguém é. Se fosse eu não estaria procurando alguém pra me sentir completa por alguns meses.
Cheguei ao ponto de achar que se eu quisesse mesmo, eu já teria esse alguém, mas o problema é a pessoa. Se tá assim na minha idade imagina quando eu tiver 30? Uau. Estão faltando meninos suficientes para super população de meninas desesperadas por carinho. Quando tem já tem dona e umas 5 na fila babando. Odeio filas.
Tudo que eu faço é esperar e analisar, afinal esse negocio de concertar eu já tentei e não fui muito bem sucedida... Não adianta você querer mudar uma pessoa, afinal ela era assim há 18 anos, por que raios em 4 meses ela vai mudar? Ok, podem falar, amor, respeito, blábláblá. Mas eu não levo muita fé nisso.
Ela pode até se adaptar, mas quando der a louca, filha, meu conselho, saia de perto. O problema de mergulhar de cabeça é que respinga água nos outros. Meu ditado pessoal, diria.
Acho que essa peça que falta, vai continuar faltando, prefiro deixar assim por enquanto. Vale a pena esperar. Pelo menos eu acho.

segunda-feira, 29 de março de 2010


Percebi que não podemos exigir nada de ninguém, por que se for forçado, vai se tornar uma coisa no futuro pior ainda. Por mais que a ansiedade me mate a cada segundo querendo saber o que vai acontecer é bom ser desse jeito.
Esperei tanto que no momento que eu não queria mais saber de nada, aconteceu. Irônico. Odeio coisas irônicas, gosto das coisas do meu jeito. Adoro imaginar e tentar fazer tudo acontecer, mas quando penso demais acabo não fazendo nada e quando me distraio, eu faço. Ô céus, qual é o problema?
Estou aprendendo a andar com calma, sem aquela agitação excessiva. Afinal quando não sai como o planejado, imaginado e desejado vem a frustração. Na minha opinião a pior coisa do mundo. Tenho que contornar esse defeito senão nunca vou viver em paz, sempre desejando que algo inesperado aconteça. E nunca vai acontecer, não desse jeito.
Parece que o tempo arma comigo, toda vez que eu quero que ele passe rápido, ele deve pensar: Só de sacanagem eu vou ser o mais lerdo possível! Só pode.
Agora estou brincando com o tempo, às vezes me entedia de tanto brincar aí não tem jeito continuo a imaginar...

quinta-feira, 25 de março de 2010

Uma nova invenção.


Precisei de horas, dias, semanas e meses pra realmente me recuperar. Hesitei e me fechei num mundo onde não deixava ninguém visitar, muito menos se alojar. Demorei muito tempo pra aprender a aceitar certas coisas e me acostumar as novas mudanças. Reparei que lágrimas não eram sinal de fraqueza mas sim de humanidade. Pelo menos fui forte do meu modo. Deixei milhões de coisas para trás sem dó e sem aquele clichê que devemos sempre levar as coisas pra sempre e blábláblá.

Tomei um novo rumo e de quebra no caminho encontrei algo. Algo que me sentisse viva e humana de novo, capaz de me abrir os olhos e parar pra pensar. Alguma coisa que mexesse com meu estômago, jogar pra longe meu sono e fazer com que o tempo parasse.

Valeu esperar, principalmente por que achei, casualmente, uma pessoa. Incrivelmente diferente de tudo que era imaginado. Não estou amando, por favor, longe disso. Mas é uma coisa que despertou meu interesse depois de muito tempo desligada.

Me sinto como antes e como é bom estar de volta. Com aqueles pensamentos, frios na barriga etc. Agora olho para trás e rio, quem diria né? O passado agora é passado e fim. Toda vez que me olho no espelho me vejo diferente, não mais aquela pessoa esperando por alguém, imaginando a todo segundo que uma surpresa só presente em filmes mesmo poderia acontecer. Estou mais esperta e não espero mais nada em grandes escalas. Pessoas apareceram no meu caminho por mero descaso. Ainda bem que foi assim, por que eu já estava ficando meio entediada de viver sozinha.

sexta-feira, 5 de março de 2010


Que vontade louca de sumir, desaparecer por uns bons tempos e começar. Perguntaram uma vez pra mim qual seria a época do ano que eu repetiria todo mês e eu disse ano novo pela sensação de começar. Mas, infelizmente a gente não pode simplesmente começar e esquecer do que já foi vivido. Queria que não fosse tão complexo assim. Cada dia a pessoa podia se renovar e se tornar imortal. Odeio a sensação de perder algo... é como se uma parte de você morresse e ficasse com um buraco sem fundo, ultimamente eu sou um buraco por completo. Por mais que eu tente colocar um semblante de pessoa forte, tentar não ligar ou estar sempre sorrindo tem horas que cansa.

Sinceramente, eu queria viver pra sempre numa festa, por que em festas todo mundo esquece quem é. Vive aquilo, dança conforme a música, sua própria música por que cada um interpreta de uma forma. Gosto das luzes no meu rosto, cada cor mudando e mudando... O ar é diferente, o gosto é diferente, tudo.

Me vejo às vezes ligando a televisão em pleno amanhecer só fechar os olhos e dançar. A música sempre me transportou um lugares bons, mas ultimamente nem isso. Tudo que eu faço agora é esperar, um dia após o outro, esperar notícias menos piores ou um pouco melhores.

O que eu mais odeio nisso tudo é que ninguém REALMENTE liga, me ouve por 5 minutos dá alguns conselhos bem capengas e finge que nada aconteceu, ou descarrega a raiva em mim. Aí eu respiro fundo e espero.

Agora quem realmente não liga mais sou eu, faço a minha parte, penso no que estou afim. Não é assim que todo mundo faz? Na hora de julgar é bem fácil, sendo que não tem nenhum pingo de sentido, então vamos experimentar julgar com razão agora.