quarta-feira, 28 de julho de 2010

Angé o Demon?


Não tem como simplesmente ignorar o passado. Eu tentei, ingênua como sempre. Mas, tem como isolar partes. Como se eu peneirasse minhas lembranças e só lembrasse os resultados de ações. Não quero me limitar comparando sempre o que aconteceu, ou me angustiando trazendo sempre um fantasminha pra me perturbar nas minhas decisões. Pra isso já basta meu anjinho e meu demoniozinho.
Eles dois já são o suficiente pro meu equilíbrio pessoal. Mas, ultimamente, acho que eles tem entrado em um complô. Cada um escolhendo um dia pra me tentar ou me salvar. Todos os dias eu acordo diferente. Com vontades de fugir pra um lugar mais louco ou de me esconder na minha cama, pra nada de ruim acontecer...
Estou, completamente, satisfeita do modo que eles escolheram me auxiliar. Tudo tem um efeito natural, fazendo com que eu me sinta uma menina de 17 anos com suas dúvidas e alegrias... Ter um equilíbrio é a melhor decisão que se pode ter.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Brand New Day


Eu fiquei em um lugar por muito tempo
Tenho que botar o pé na estrada novamente
Eu vi o que quero
Determinado, saio da cama
Eu estou jogando pedras na sua janela
Você está amarrando os lençóis
Dizem que nós estamos sonhando alto demais
Eu digo que esta cidade é muito pequena

Sonhe
Envie-me um sinal
Volte o relógio
Me dê algum tempo
Eu preciso ir embora
E começar tudo de novo
Vamos abrir os nossos olhos
Para o novo dia

Estava fazendo sucesso como um irmão
Mas estou voltando de novo
E a partir do momento que a vi
Eu estava num paraíso infernal
Estou jogando pedras na sua janela
Estamos deixando este lugar juntos
Dizem que nós estamos voando alto demais
Bem, se acostume a olhar de cima.

domingo, 25 de julho de 2010

Tentar entender tudo é loucura. O louco não aceita a casualidade.


Quase sempre, as regras que eu estabeleci pra mim nunca são aplicadas. Não por falta por empenho ou por falta de oportunidade, é por que simplesmente não dá. Vou explicar. É como se a vida chegasse e falasse "Ah! Ela fez regrinhas, vamos fazer-lá quebrar todas". E pior de tudo que não nenhum peso de consciência da minha parte, eu acho divertido. Assim, eu sempre vou ter que estabelecer meus limites a cada dia. Acho irônico. Acho graça. É como se a cada dia eu mostrasse mais o meu eu. Sem precisar ter ninguém pra ser o motivo disso.
Eu tirei férias e as borboletas tiraram junto. Estou analisando que ninguém exerce uma gravidade sobre mim, se eu não quiser... Isso é gradificante!

Claro que às vezes, dá uma vontade de se perder e ter um amor de uma noite.

A parte equilibrada de lutar diariamente contra mim é que eu sempre perco.


É bom sair da rotina... É como se você assumisse outro nome e corpo, esquecendo as preocupações e regras. E eu quero dizer, sair da rotina MESMO! Sem frescura, dançar da forma mais louca, rir de coisas sérias e não ter nenhum tipo de medo. Pra mim, sair da rotina é como assumir uma outra personalidade.
Me orgulho todas as vezes que eu saio da rotina. Talvez seja por que eu aproveito mais intensamente as coisas sem qualquer tipo de medo. Mesmo que depois bata algum tipo de arrependimento, eu vou lembrar o quanto foi bom. Pelo menos na hora.
Engraçado ver que qualquer coisa é um sinal de aprendizado. Você aprende de um modo ou de outro como lidar com as coisas. Me assusta o quanto eu estou sendo otimista ultimamente.
Obrigada alguém por isso.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Sede mesmo é provocar seu sofrimento para beber as lágrimas.


Eu precisava de um tempo, para além de tudo me colocar nos eixos. Não que muita coisa tenha mudado. Na verdade, nada mudou. Mas, de alguma forma aproveitei esses tempos de mar calmo pra me definir e estabelecer certas coisas. É como se o meu próprio filme fosse dirigido e atuado por mim... E eu tive medo de algumas cenas, como eu tive orgulho de mim mesma em outras.
Não posso dizer que todas minhas atitudes foram certas, há coisas que só acontecem quando damos um passo para trás, isso realmente ajuda só pra se certificar que estamos fazendo aquilo. Consegui em alguns pontos dar esse passo e coisas mudaram radicalmente. Conseguir dizer ''Não'', mesmo com meu corpo todo vibrando para dizer "Sim". Coisas que eu planejava e repetia milhões de vezes na minha mente. Na verdade, eu criei novas regras para mim.
É bonito ler o quanto a liberdade e impulsividade é importante. Infelizmente, eu sou daquelas que as rédeas curtas trazem consequências bem-menos-piores. Criei minhas próprias regras com base de um jogo que vive mudando. Bem, consegui deixar de querer (ou precisar) explicar a vida. Conseguir deixar de querer (e claro, também precisar) explicar o amor.
Não quero mais explica-lo, quero falar de como eu me sinto sentindo-o. Tentarei esquecer as histórias de cicatrizes, mas só não vou esquecer que ela está ali, por algum motivo. Não vou escrever mais, sobre os capítulos de fatos anteriores só pra lembrar que aquilo realmente aconteceu comigo.
Quero ver o que vai acontecer se eu apagar certas coisas e tentar dar uma chance pra mim. Sabe, pra MIM. Uma pessoa que eu ainda não descobri, que pode (e tem) capacidade pra outras coisas além DISSO AQUI. Não vou fazer do passado um fantasma que sempre vai ficar rondando comigo, quero algo que me inspire mas sem ter a necessidade de relembrar, todo dia o que aconteceu...