terça-feira, 30 de novembro de 2010

Deus me deu mãos de veludo pra fazer carícia. Deus me deu muitas saudades e muita preguiça;


Mesmo faltando um mês e um dia para o final do ano, que na minha opinião passou voando, queria fazer uma retrospectiva. É eu sei, muito adiantado e brega. Enfim, essa decisão foi tomada quando eu descobri através de uma amiga que uma pessoa muito próxima, outro amigo, ia viajar. Não viajar pra passar férias em algum lugar, mas passar morar. E não apenas morar há 4, 5 ou 6 horas daqui, mas umas 17? 18? Eu não sei.

Todas os momentos se repetiram e ainda se repetem na minha cabeça quando lembro que alguém tão especial, que me acrescentou tanto vai "embora". Sei que é piegas, mas é importante registrar, nem que seja aqui.

Sei também que eu já escrevi dezenas de textos bonitinhos pra demonstrar o quanto eu vou sentir falta e afins, porém só dentro de mim mesma vai saber tudo que se passa. Até as briguinhas ridículas e engraçadas eu vou levar comigo.

Enfim, agora nesse fim de ano e formatura do terceiro ano. (É, passou muito rápido) Eu percebi cada singularidade e como cada um vai fazer falta. Eu odeio colocar nomes e não vou abrir essa exceção mas tenho a consciência que a singularidade está identificada.

Singularidades que passaram pra mim e me fazem prosseguir como pessoa. Percebi que aquela rotina que antes era chata, agora vai fazer falta. Contudo sei que ainda terão muitas rotinas.

Talvez esse seja o meu texto mais pessoal. E que alguém mais se identifique. Afinal, decepções amorosas sempre virão, amigas sempre encontraremos, sempre vamos amar pessoas diferentes e ter insegurança perante elas. Mas, o adeus é sempre o mais complicado.

Não tinha reparado o quanto esse ano marcou pra mim. Conversando outro dia, disse que a responsabilidade esse ano foi provada a cada dia e com um peso que nunca havia experimentado. Claro que vacilei inúmeras vezes e tive certas vitórias.

Com essa notícia que abriu a postagem percebi que cada um tem o sua estrada pronta. Longa ou curta, cruzando milhares de outros caminhos ou poucos. Não vou dizer que não sentirei saudade, mas foi bom enquanto durou e agora chegou a hora de pagar um novo pedágio. E na placa está escrito: Você chegou a cidade da vida adulta, seja bem vindo(a)!

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