segunda-feira, 10 de maio de 2010

Do zero.


Adoro os perigos da semi-paixão, aqueles pensamentos de que você não pode se apaixonar assim tão fácil, que sempre tem que dar um ar de mistério em tudo, parecer super auto-suficiente e coisas mais... Gosto de começos, ainda mais começos assim. Onde ninguém descobriu ninguém, somente tem o número de telefone e más intenções.

Depois piora ou melhora. Começa a parte da rotina, quando os dois já se conheceram enfim. Talvez não tenha tanta novidade, entra assim o período da paixão em si. Sempre é bom ter alguém do nosso lado compartilhando tudo né? Bem, depende.

Chega a hora das brigas, sim elas que tornaram a sua rotina, um breve deslize tem como resultado o "Vamos dar um tempo". Mas todo mundo sabe que não é assim que funciona, a saudade fala mais alto.

Porém, a saudade vem como visita de médico, sabe? Você acaba esquecendo o que fez se apaixonar por ele ou por ela. As palavras, o olhar misterioso, as piadas, a sensibilidade, o gosto.

Agora as palavras parecem frases feitas, o olhar já sabe de cor até o número 43, as piadas já estão velhas, "Ela chora por qualquer motivo" lá se vai a sensibilidade e o gosto, bem, todo dia a mesma coisa não há bala halls que aguente...

Pois é, por isso que eu gosto da semi-paixão, tudo é tão simples e mais divertido. Tem perigo, tem borboletas na barriga.

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