quinta-feira, 22 de abril de 2010

Senti saudade até do que não vivi.


Hoje, do nada, me bateu uma saudade imensa.

Lembrei de quem estava longe de mim, me deu uma vontade enorme de chorar. Sempre fui uma pessoa que gosta de todo mundo muito perto de mim, alguns chamam de carência, mas pra mim isso tem outro nome.

Gosto de me sentir segura e o único jeito de me sentir assim é ter realmente pessoas (as que eu mais amo) do meu lado. Senão for assim, não dá. Nunca avaliei realmente o que era perder alguém. Depois de muito tempo, consigo ter uma noção. Muitas vezes as coisas não se tornam muito claras pra mim, é preciso a rotina pra perceber. Como o fato da minha irmã ter se mudado, algumas diferenças na escola, a perda do meu avô.

São coisas que me mostraram como superar. E tudo isso está relacionado a saudade. Sinto muita falta dos dias que varava a noite conversando e recebendo conselhos da minha irmã, ou dos dias que eu ia no maracanã, ou dos gabaritos em física. Isso me mostra que eu tenho que aproveitar mais meu tempo. Seja ele com pessoas que eu amo ou me organizando para algo planejado no futuro.

Esse texto não tem uma conclusão muito concreta. Saudade é saudade e ponto. Só eu sei o que estou sentindo, ninguém pode sentir a dor do outro. Agora o que resta é aprender a lidar com ela.

Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é...
(da música Dom de Iludir - Caetano Veloso)


Um comentário:

Mariana Luiza disse...

Tô chegando aí daqui a pouco para matar as saudades.
Beijos