sábado, 24 de abril de 2010

O caso do descaso.


Sinceramente essa era a fase da minha vida que eu não queria estar passando.

Em pleno sábado eu assistir duas comédias românticas sozinha e quando acabar eu reparar que realmente vi o filme sozinha. Não sei qual é o problema mas eu vou ignorar... Ah, paciência tem limites né? Mesmo que seja chato e tedioso vou continuar assim, fazendo minha pipoca de microondas, assistindo meus filmes, abrindo o berreiro em todas as cenas fofinhas e abraçar meu cachorro no final dos filmes.

Pelo menos os filmes nos fazem parar pra refletir, sempre achamos pedaços nossos neles. Quem dera eu, não achar somente me identificar mas ter as histórias perfeitas. Sejamos sinceras que sempre bate uma pontinha de inveja com aqueles homens maravilhosos, com empregos maravilhosos, que tem casas, frases feitas, carros, ideias de conquista maravilhosas.

No filme que acabei de ver (Marido por Acaso) a história é a seguinte: Uma mulher que sabe tudo do amor, acaba arruinando o casamento de outra mulher (que ela nem conhece), o cara morrendo de raiva vai querer também arruinar o seu casamento. Eles acabam se apaixonando.

Numa das cenas ela diz que às vezes o desespero é a pior coisa para uma mulher. Assim ela não espera o que realmente pertence a ela. Parece que essa frase era minha. Mesmo.

Nesses golpes de desespero a gente baixa o nosso nível achando que não tem uma coisa melhor pra gente, e acabamos sendo sujeitas há várias coisas, dentre elas o sofrimento. Não só em relacionamentos amorosos mas em todos os relacionamentos em geral. O problema não sou eu, repito isso todos os dias. O problema são eles. Os homens que têm decaído no quisito: romantismo.

Um conselho, melhor está sozinha do que mal acompanhada. Sério.

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