segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

I'm not your bitch.

Nunca pensei que uma única pessoa poderia ser responsável por tanto sofrimento. Queria poder falar que te esuqecer seria fácil, por que teria ajuda de muita gente, mas não estou aqui, sozinha no meu quarto, me perguntando como você conseguiu seguir em frente tão rápido e por que eu estou estagnada nesses últimos meses.
Queria chegar perto de você, colocar o dedo na sua cara e conseguir te humilhar, pra ter um pouquinho de vitória, pra ver que não sou só eu que estou sofrendo. Meu Deus, por que eu continuo aqui? Por que ao ler o nome dela, me deu vontade de chorar? Eu me sinto tão idiota e vulnerável, que me dá mais vontade de chorar ainda.
Por isso, tive a decisão mais difícil do mundo, te ignorei em tudo, te exclui, joguei tudo fora que me lembrava de você, exclui as músicas que escutavamos juntos e respirei bem fundo. E o que eu senti? Um enorme peso sendo retirado de cima de mim, como se eu carregava uma mochila de chumbo. E agora o que eu sinto? A vontade de recomerçar, com quem for. Mas sempre tendo as mesmas preocauções, não quero me ferir, não quero que nenhuma pessoa sinta o que eu sintia antes de ter essa corajosa decisão.
Não vou mais pronunciar seu nome, nem contar nenhuma história que passamos juntos. Quero simplesmente te apagar, passar uma borracha em tudo que for possível passar.
Eu brindo ao novo começo, um começo sem você, sem mentiras, sem sofrimento.
Agora no fim disso tudo, eu fico feliz, pensei que ia desistir no meio desse processo e implorar pra você. Como eu pensei nisso várias vezes. Mas fui forte, quis provar que eu posso receber coisa melhor. Receber alguma coisa, pelo menos.

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