quarta-feira, 24 de novembro de 2010


Acima de tudo, vou ter que explicar quando e como veio essa iluminação. Diria mais reflexão, ou alerta. Numa experiência totalmente feminista, vi o filme Eat, Pray and Love com a Julia Roberts (uma das minhas atrizes favoritas) e li trechos do livro que se tornou uma bíblia feminina.

Como falei, vi o filme e pensei horas depois de ter terminado, e ainda estou pensando. Coisas imbecis que poderiam ser pensadas quando se toma decisões. Bases retóricas que para um ser pensante dão bastante dor de cabeça. Enfim, a questão: o auto conhecimento. Ao longo do filme/livro surgem outras questões mais secundárias: Paz interior, perdão, amor ao próximo, aproximidade a Deus. Também coisas não menos importantes.

Não posso dizer que refleti sobre todas essas questões em poucas horas, mas após fazer um levantamento sobre meus (poucos) anos que tive relacionamentos, pude perceber o que tinham de errado. E todas as respostas para todos os relacionamentos eram ter muitos medos. Entre outras coisas.

Ter medos sobre a entrega, sobre demonstrar, sobre diversos fatores que me intrigam. Devo dizer que sim, tive vontade de fazer igual a protagonista e sair pelo mundo em busca do meu eu. Que devo dizer é muito extenso. Na verdade, o ruim de ter relacionamentos interpessoais é o fato de você não se conhecer o bastante.

Infelizmente, também descobri que não há como se conhecer totalmente. E agradeci por isso, por que não há coisa mais fascinante do que você ser quem você quiser. Apartir de aprendizados e descobertas. Isso se chama evolução. E é por isso que hoje em dia temos o que temos. Apesar dos pesares.

Digo, apartir das experiências por que são elas que nos mudam. Quantas vezes você já mudou de opinião? Sobre mim, ou sobre você? Ou sobre o mundo? Pra mim é difícil dizer...

A coisa que eu mais reparei no filme, era como ela se adaptava as pessoas que se relacionava, se adaptava não, melhor dizendo espelhava, se tornava igual. Gostei dessa obra por que é feita sobre fatos reais.

Enfim, tudo isso me deu uma revigorada, ainda mais nesses últimos dias, auto busca e afins. Vale a pena encontrar a paz.

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